A EA parece estar de olho em transformar Battlefield em uma franquia de lançamentos anuais. Segundo o analista Michael Pachter, Byron Beede, gerente geral da série, teria revelado planos de colocar três estúdios trabalhando em ciclos de três anos. Na prática, isso significa um Battlefield novo todo ano, bem no estilo Call of Duty.
Na teoria, esse modelo pode até parecer promissor. Três equipes diferentes dividindo a responsabilidade permitiria que cada jogo tivesse tempo de desenvolvimento adequado. Mas na prática sabemos que a história recente da EA e de Battlefield não inspira confiança. O lançamento de Battlefield 2042 mostrou que pressa e falta de polimento podem acabar manchando a reputação de uma franquia inteira.

Transformar BF em um jogo anual pode gerar mais hype e manter a comunidade sempre ativa, mas também traz o risco de saturação. Call of Duty só consegue se manter relevante nesse formato porque tem uma base consolidada há décadas e até mesmo assim sofre críticas constantes de falta de inovação. Battlefield nunca conseguiu alcançar o mesmo nível de consistência e lançar um jogo por ano pode ser a receita para mais lançamentos problemáticos.
No fim das contas, a grande dúvida é se a EA está pensando em qualidade ou apenas em números de vendas. Se a estratégia for bem executada, pode até revitalizar a série e trazer novos jogadores. Mas se for mais um caso de “lança logo e depois arruma com patch”, o plano de salvar Battlefield pode acabar enterrando a franquia de vez.





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